Quando se pretende uma faca de Sobrevivência, há vários fatores a ter em conta, como se trata acima de tudo de uma faca que maioritariamente será para cortar, o principal a ter em conta é o aço e quem o trata, não interessa ter um bom aço se tratamento e tempra não for bem feito, a ter em conta que aços laminados são os que não partem no gelo.

Visto isto, vamos ao tamanho que mais valias nos pode trazer perante o meio onde vivemos ou para onde vamos, assim como por exemplo questões legais, meio urbano, selva e outros, estas condições ditam a faca. Depois passamos a dados mais técnicos como a espiga completa e onde é importante estar exposta no topo do cabo para bater sem danificar o cabo, porque uma faca com o cabo danificado não vai oferecer a mesma fiabilidade e utilidade.

A espessura da lâmina abaixo dos 4 mm compromete o uso da faca quando necessário fazer alavancamento por exemplo, estamos a falar de uma faca de Sobrevivência, uma ferramenta que a dada altura pode ter que fazer muito mais para além de cortar. O desbaste da lâmina é também um fator importante, quanto mais Aço é retirado à lâmina no desbaste menos resistente será a lâmina, o scandi ou gume Escandinavo é uma opção o convexo é outra boa opção mas o scandivex bate estes dois.

O cabo e bainha se forem de polímeros também tem vantagem em relação aos materiais naturais, sobretudo em condições de humidade e se quisermos ir mais longe, um cabo que isola totalmente a lâmina tem vantagem para mexer em situações com corrente elétrica que em situações de catástrofe facilmente acontece.

Os cabos em borracha fazem bolhas nas mãos em usos mais prolongados por isso existe por exemplo o Kraton e Micarta que serão melhores escolhas, nas bainhas o Zytel ou Kydex ganham também vantagem. Posto isto, entre a grande oferta da atualidade a Série Pro e a Série X da Fallkniven preenchem estes requesitos, inclusive são em aço laminado, são também consideradas as melhores facas de Sobrevivência.